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FATOS HISTÓRICOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
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1500
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Descobrimento.
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A Instituição de ensino era indígena, onde os pequenos eram instruídos por adultos (pai, tio, avós) e em algumas tribos o pagé era responsável por transmitir os costumes.
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1549
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Chegada dos Jesuítas
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O ensino era feito nas casas de meninos (taipas), com o objetivo de converter para a fé.
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1550
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Fundada primeira escola oficial intitulada, Colégio dos Meninos. Seguia os modelos educacionais de Lisboa. Documentos relatam que órfãos trazidos pela Companhia de Jesus foram os primeiros estudantes do colégio.
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1554
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Padre Manoel da Nóbrega ajuda a fundar o 3º colégio jesuíta
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A Obra dos jesuítas seguiu para o Sul do país em Piratininga (São Paulo) foi fundado o colégio.
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1564
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Fundado o Primeiro colégio para brancos, na Bahia.
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Mais organizado do que as escolas indígenas, recebe órfãos portugueses e filhos da elite em regime de internato.
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1599
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A pedagogia dos Jesuítas é consolidada.
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Utilizam métodos como: repetição, memorização e provas periódicas.
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1759
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O Marquês de Pombal expulsa a Companhia de Jesus, que por 210 anos foram os responsáveis pela educação.
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Criação das aulas régias que eram: Latim, Grego e Retórica. Criou também a Diretoria de Estudos.
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1760
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Inicio do período Pombalino.
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O Estado passa a ser responsável pela educação, os professores concursados e são pagas pelo Estado
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Um novo método de ensino é adotado, a Imprensa Régia passa imprimir os livros didáticos, nas escolas estudam filhos de fazendeiros, senhores de engenho e outras autoridades.
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1764
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Decreto Pombalino da instrução pública.
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Instituído o ensino laico e público.
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1772
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Instituído o "subsídio literário", por Pombal
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Em prol da manutenção dos ensinos primário e médio. O resultado da decisão de Pombal foi que, a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada.
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1808
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A chegada da Família Real pouco alterou o panorama. O Brasil ainda não tinha instituições de ensino superior, para isso era preciso ir à uma universidade na Europa, como a de Coimbra, em Portugal.
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Uma das mudanças foi a criação das aulas avulsas de Anatomia, na Bahia e no Rio de Janeiro
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1810
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Criação da Biblioteca Pública e Jardim Botânico do RJ.
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Fundada a Escola de Engenharia do Rio de Janeiro.
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1822
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D. Pedro declara a Independência do Brasil, tornando-se o primeiro Imperador do Brasil com o título de D. Pedro I
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Decreto em 1º de Março cria no Rio de Janeiro uma escola baseada no método lancasteriano, ou seja, ensino mútuo.
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1824
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A Constituição, outorgada pela Assembléia Constituinte, dizia no artigo 19, que a instrução primária era gratuita a todos cidadãos.
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1825
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Criado o Ateneu do Rio Grande do Norte.
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É criado um curso jurídico na Corte.
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1862
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Decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias
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1827
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Criação das duas primeiras faculdades brasileiras, as escolas de Direito em Olinda e São Paulo.
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Criado o Observatório Astronômico.
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A Primeira Lei Geral de Ensino cria colégios nas vilas e cidades mais populosas, além da abertura de aulas às meninas.
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1828
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Mestre Bendita, é a primeira professora no Estado de São Paulo.
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Nas escolas para meninas, só professoras lecionam, o mesmo valia para o sexo oposto. O método mútuo apesar de popular não era utilizado para mulheres.
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1834
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O Ato Adicional à Constituição dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário.
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1837
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Criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, o ensino era apenas para homens, com aulas de gramática, latim, grego e princípios de física, botânica, e astronomia, entre outras.
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O Imperador era o responsável por controlar e contratar professores.
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1874
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Ideias do Positivismo, do Cientificismo e do movimento republicano circulam e influenciam a educação.
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Escolas laicas e particulares são criadas, além de colégios femininos e protestantes. O material didático na maioria das vezes era importado.
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1883
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No auge do desenvolvimento da lavoura, uma época que as cidades estavam se urbanizando, cria-se na capital paulista o Liceu de Artes e Ofícios, com o intuito de profissionalização.
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1889
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Proclamação da República.
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O governo reforme o ensino primário e normal, organiza uma rede de Escolas Normais e Complementares.
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Aumento da presença feminina nos cursos de formação de professores das Escolas Normais.
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1890
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A nova Constituição separa Igreja do Estado.
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Laiciza a sociedade e a educação, elimina o voto baseado na renda, institui o voto cidadão alfabetizado do sexo masculino.
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1901
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O Código Epitáfio Pessoa, inclui Lógica entre as matérias e retira a Biologia, a Sociologia e a Moral, acentuando assim, a parte literárias em detrimento da científica.
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1906
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Criada a Liga Internacional para a Instrução Racional da Infância, que defende o estabelecimento da "Escola Moderna" para a educação infantil, sobre os princípios laicos, racionais e científicos.
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1909
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Fundada no Brasil a primeira escola moderna, a Escola Nova,
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1912
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Criada a primeira universidade brasileira, a Universidade Federal do Paraná.
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1915
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Fundada a Universidade Popular de Cultura Racionalista e Científica, por Florentino de Carvalho
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1919
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Governo cassa as autorizações de funcionamento das escolas modernas, o movimento chega ao fim no Brasil.
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1920
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A educação elitista entra em crise.
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Instala-se na organização escolar da Primeira República, uma dualidade, que é fruto da descentralização pela Constituição de 1891.
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Ganha força a discussão sobre a educação para o desenvolvimento do país.
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1932
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O presidente Getúlio Vargas convoca profissionais do ensino, surge então o Manifesto da Escola Nova. Anísio Teixeira e outras personalidades assinam, defende uma escola pública, laica, gratuita e mudanças nas práticas e saberes pedagógicos, como a valorização da experiência da criança.
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1934
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Criada a Universidade de São Paulo, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira.
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1945
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Instalação da indústria de base e fabricação crescente no país, reforçam a necessidade de formar mão de obra, então Gustavo Capanema (ministro da Educação e Saúde) reformula a educação e cria-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI.
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O conjunto de reformas integravam a Lei Orgânica do Ensino.
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Décadas de 50 e 60
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Marcadas por projetos voltados à alfabetização de adultos. As experiências mais bem sucedidas foram feitas por Paulo Freire.
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1964
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Paulo Freire é exilado.
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1971
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Auge da Repressão do Regime Militar, movimentos de defesa da escola pública, ampliação da educação e movimentos sociais são reprimidos.
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As disciplinas de História e Geografia são retiradas do currículo, por serem consideradas reflexivas e substituídas por Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica.
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A Lei Geral de Educação Nacional cria o vestibular, restringindo o acesso como medida para a falta de vagas e amplia a obrigatoriedade escolar de 4 para 8 anos.
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1988
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Promulgada a nova Constituição, que defende a educação como direito de todos e dever do Estado e da família
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Obriga União e Estados, a aplicar 18% e 25% respectivamente, da receita em educação.
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1996
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É promulgada a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Ministério da Educação e da Cultura edita os Parâmetros Curriculares Nacionais.
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Na LDB o destaque está na inclusão da educação infantil (creches e pré-escolas).
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1998
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Criado o Enem para avaliar os conceitos aprendidos pelos estudantes de Ensino Médio.
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2004
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O Prouni (Programa Universidade para todos) vincula a concessão de bolsas em faculdades e universidades brasileiras ao desempenho do Enem , tornando mais popular o exame.
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2007
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Lançado pelo Governo o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que inclui um estudo detalhado sobre o ensino público e ações com foco na formação do professor.
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Tentativa de diminuir a defasagem da educação brasileira.
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A importância da História da Educação
Um dos significados da palavra “educação,” segundo o Dicionário Houaiss – é a aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano. Ou seja, a educação é inerente à existência humana, o homem é um ser social, transformador e dotado de inteligência, portanto, cabe a ele se perpetuar e registrar seu tempo.
Registrar seu tempo é basicamente, acompanhar o processo evolutivo dele próprio como ser humano, sempre direcionando seu desenvolvimento. Para entender a importância da História da Educação, devemos pensar que a educação é prioridade para a formação de uma sociedade, pois, a partir do desenvolvimento físico, intelectual e moral que se organizam as diversas culturas.
A função e a importânciaA função e a importância de se estudar História da Educação está no fato de que ela nos situa quanto ao processo de desenvolvimento dos vários modelos de sociedade e, aprimora o nosso entendimento quanto à organização atual do vários modelos e métodos de ensino, sendo que cada qual atende a um objetivo específico, de acordo com os diversos interesses sociais e políticos.
Demerval Saviani, (*) ressalta questões como a persistência da História como narrativa e “a pouca familiaridade dos historiadores com o trato da teoria, com a reflexão filosófica e epistemológica da ciência” (p. 8), avaliando como estes problemas têm suas conseqüências para a pesquisa educacional. Porém destaca o esforço dos investigadores/pesquisadores especializados na História da Educação, a fim de superar as lacunas teóricas.
Esta citação nos contextualiza, mais ainda quanto à importância da matéria na formação de um educador, não se pode pensar numa formação plena de um educador sem que ele tenha o entendimento da história como ciência e, a relação desta com outros campos do conhecimento, como por exemplo, a sociologia, todos esses elementos nos orientam quanto ao significado dos conteúdos específicos que se pretende ensinar, é importante que se tenha o domínio da trajetória do conhecimento e, saber, o que se pretendeu atingir como objetivo, numa dada sociedade ao longo do tempo.
Contudo, relacionaremos de forma sintética os principais “tempos históricos” que contribuíram para o conhecimento e desenvolvimento das diversas linhas e doutrinas educacionais no processo evolutivo da humanidade.
Período Primitivo: Não existia educação na forma de escolas; Objetivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das experiências; Chefes de família eram os primeiros professores e em seguida os sacerdotes.
Período Oriental: O surgimento da escrita; Transição da sociedade primitiva para a civilização; Surgimento da cidade e do estado; Mantinha a cultura dominante através da educação.
Período Grego: É o berço da civilização, tendo como seus principais representantes: Sócrates, Aristóteles e Platão; Tem como princípio o desenvolvimento individual do ser humano; Preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania; Ideais pautados na liberdade política e moral e no desenvolvimento intelectual.
Período Romano: Não existia democratização; A educação dava ênfase à formação moral e física (formação do guerreiro); O ideal de Direitos e Deveres.
Período Medieval: Ponto de início: doutrina da igreja católica; Conhecido como o século das trevas; Educação conservadora; Criticava a educação grega (liberal) e romana (prática); Fundação da Companhia de Jesus (jesuítas).
Período do Renascimento: Conhecida como o século das luzes; Interesse pela educação grega e romana; Privilégio aos que detinham o poder; Principais pensadores: João Amós Comennius e Jean Jackes Rousseau.
Período Moderno: Surge no século XVII; Separação entre a igreja católica e o estado; Principais pensadores: Pestalozzi, Herbat e Froebel; Consolidação da burguesia.
Referência Bibliografica:
(*) Resenha do livro de Dermeval Saviani, José Claudinei Lombardi e José Luís Sanfelice (orgs.).
Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 1998, Coleção Educação Contemporânea.
Mestre em História, Unesp, Assis. Doutoranda em Educação, FE/USP (início – 2000).
http://www.pedagogia.com.br/historia.php, acesso em - 08/05/2012.
Ana Maria Narducci RA 2505000381
Ana Paula RA 2505063692
Cynthia Cataldi RA 2505063699
Elaine C. C. de Mora RA 1126347887
“A origem da educação no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica”.
Com a chegada dos europeus no Brasil, a primeira ação tomada foi mandar rezar uma missa, junto dos Portugueses tinham membros da Ordem de Jesus, que tinham o objetivo de ampliar o número de fiéis pelo Mundo, com isso podemos perceber que o intuito não era apenas econômico, mas também difundir a fé católica.
Os jesuítas pertenciam a uma ordem religiosa chamada Companhia de Jesus, criada por Inácio de Loiola em 1534, na capela de Montmartre em Paris, a principal missão era catequizar índios na conversão da fé católica, mas perceberam que não seria possível sem que eles dominassem a escrita e a leitura. O conteúdo era ministrado prioritariamente em latim, além de conservador e tradicional de acordo com os interesses da igreja católica.
Com o apoio irrestrito de Portugal, Tomé de Sousa juntamente com os jesuítas fundaram novos colégios, partiram em missão pelo litoral e interior, e passaram não apenas converter os índios, mas também administrar principais instituições de ensino da época, além de auxiliar importantes órgãos de controle e administração da metrópole.
Todo esse movimento de propagar a fé católica em terras recém descobertas se deu ao fato de que na Europa a partir do Renascimento movimentos a revelia da autoridade religiosa ganharam força, dentre os quais se destaca a reforma religiosa Protestante de Lutero, que tinha o principal objetivo de descentralizar o poder papal, que ficou conhecida como Contrarreforma.
Já no século XVIII, o movimento da Companhia de Jesus sofreu um duro golpe, o Marquês de Pombal decidiu expulsá-los, pois acreditava que detinham de muito poder e autonomia política/ econômica. O Marquês que seguia a linha de pensamento ligada ao enciclopedismo, pretendia modernizar a educação, porém o mesmo não apresentou de forma organizada uma proposta concreta que viabilizasse um novo sistema de ensino, deixando assim a educação brasileira à deriva.
“inúmeras forma as dificuldades daí decorrentes para o sistema educacional. Da expulsão até as primeiras providências para a substituição dos educadores e dos educadores e do sistema jesuítico, transcorreu um lapso de treze anos”. (Romanelli, 1997, p. 36).
Podemos dizer que a herança religiosa dos jesuítas ainda se faz presente em vários setores de nossa sociedade, há escolas que seguem o modelo tradicional de ensino, além de várias instituições de ensino superior que são administradas por setores e dirigentes ligados a igreja católica. As escolas laicas somente passaram a ganhar espaço no cenário brasileiro de ensino, a partir do século XIX.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROMANELLI, Otaíza de O. História da educação no Brasil. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. São Paulo: Moderna 2006.
Ana Maria Narducci RA 250500038
Ana Paula dos S V de Moura RA 250506369
Cynthia Cataldi RA 2505063699
Elaine C C de Mora RA 1126347887
Gostei da maneira que trabalharam o texto.
ResponderExcluirParabéns
att
dojú