Grupo Adriana


“Memória da Educação Escolar no Brasil Contemporâneo”

A história da educação brasileira, na contemporaneidade, também participou e sofreu a interferência de inúmeros movimentos políticos e culturais. Em 1930 foi criado o ministério da educação e da saúde pública. O ministério foi responsável pela reforma que ocorreu na estrutura do ensino brasileiro, organizando a educação escolar. A constituição federal de 1934 delegou ao estado a responsabilidade de fiscalizar e regulamentar as instituições de ensino públicas e privadas. Em 1945 vigorava a ditadura de Ge túlio Vargas onde ele interferia na organização da educação brasileira, más pouco tempo depois em 1946 partidos progressistas retomou as principais discussões sobre a necessidade de melhorar a educação brasileira. O contexto educacional brasileiro também sofreu interferências aconteceu em 1984 em prol das eleições diretas para a presidência do Brasil. Conclui-se que, desde a década de 1930 a educação nacional passou a contar com uma ordenação jurídica comum, portanto os municípios não tinham uma esfera de competência própria, até que a constituição de 1988 foi considerada um “subsistema” que se vinculava ao sistema estadual.
O estado repartia com o município a responsabilidade pelo o ensino fundamental numa relação em que o município desempenhava um papel suplementar. Em 1967 este vínculo de recursos para a educação foi reintroduzida apenas para o município. A partir da década de 70 atingiu as regiões mais pobres do país inseridas uma política de melhoria de q                        ualidade no ensino.
  Em 1988 as diretrizes e as bases nacionais foram organizadas entre estados e municípios  ou seja, após o processo histórico da educação brasileira o ponto principal foi na constituição de 1988 com a gestão e administração pública vigente  que resultaram na construção histórica.e após a constituição federal de 1988 ,a lei de diretrizes e bases  de 1996 e plano nacional da educação está estruturado todo o funcionamento fundamental e médio ,além da educação infantil e educação superior.
Fonte:  http://pt.scribd.com/doc/37450558/2/A-EDUCACAO-NO-BRASIL-CONTEMPORANEO

Modelo de escola municipal

A escola municipal da educação infantil arco íris em campina do monte alegre no estado de SP é utilizada 6 salas de aula na parte da manhã e 5 a tarde,tem aproximadamente  25 alunos por  sala,11 professores , 2 inspetores , 1 auxiliar de  serviços educacionais e 1 auxiliar de limpeza.o projeto da escola é com que seus alunos tenha contato com o público para se desenvolver portanto todos participam de brincadeiras em grupo ,trocam ideias para desfile na cidade,e  valorizam a cultura da cidade










Alunas:
Adriana s.s de Souza RA – 1158365316
Rosana aparecida de farias RA – 1191440009
Fausta costa Moraes RA – 111938956
Marilene Camilo dos santos RA – 1099469256
Erica damares dos santos RA - 2504040130
Patrícia barros de Paula RA – 1158387270



Fonte: escola municipal da educação infantil arco íris (campina do monte alegre – SP)



Anhanguera educacional unidade Pirituba



ATPS – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA




A ATPS APRESENTADA À
DISCIPLINA DA HISTÓRIA
DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
MINISTRADA PELO PROFESSOR
RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO
JUNIOR, DOCENTE DO 3°SEMESTRE DO CURSO
DE PEDAGOGIA


Introdução

O presente trabalho tem como propósito abordar os principais estabelecimentos escolares fundados em cada período na história da educação brasileira, abordando os principais contextos para a educação.

Etapa 3 – o trabalho proposto  é ler o  PLT -  a história da educação e da pedagogia  e montar um quadro cronológico.


Quadro cronológico dos principais estabelecimentos escolares fundados em cada período da História da Educação Brasileira.

Período colonial
Ano
Principais estabelecimentos escolares.
1492
Cristóvão Colombo “descobre” a América
1500
Pedro Álvares Cabral “descobre” o Brasil

1553 a 1555
Duarte da Costa inicia o segundo Governo-geral. Manuel da Nóbrega
Funda o Colégio de São Paulo.
1560 a 1567
Habitantes de Santo André muda-se para São Paulo.
Reforma católica (1563)

Império

Ano
Principais estabelecimentos escolares.

1808 a 1809
Chegada da Família Real à Bahia



1825
1° ferrovia aberta ao público na Inglaterra. Portugal e Inglaterra reconhece independência do Brasil e dos novos Estados latino-americanos.


1826
Navier funda moderna ciência das construções, ao publicar suas aulas na École Polytechnique de Paris.

1830 a 1914
Realismo na literatura e nas artes


1872
Primeiro recenseamento feito no Brasil; fundação do Partido
Republicano Paulista.
1889
Proclamação da república

1937
Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação;
1959
Início das escolas radiofônicas em Natal (RN);

1965
Inicio dos trabalhos da Comissão para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa





1967
Criada a Fundação Padre Anchieta, mantida pelo Estado de São Paulo, com o objetivo de promover atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão (iniciou suas transmissões em 1969); constituída a Feplam (Fundação Educacional Padre Landell de Moura), instituição privada sem fins lucrativos, que promove a educação de adultos através de tele-educação por multimeios;



1978
Lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos impressos, para preparar o tele-aluno para os exames supletivos;






1979 a 1983
É implantado, em caráter experimental, o Posgrad - pós-graduação Tutorial a Distância - pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior - do MEC, administrado pela ABT - Associação Brasileira de Tecnologia Educacional - com o objetivo de capacitar docentes universitários do interior do país;




1983 a 1984
Criação da TV Educativa do Mato Grosso do Sul;
Inicio do "Projeto Ipê", da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta, com cursos para atualização e aperfeiçoamento do magistério de 1º e 2º Graus, utilizando-se de multimeios.




1988
“Verso e Reverso - Educando o Educador”: curso por correspondência para capacitação de professores de Educação Básica de Jovens e Adultos MEC/Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (EDUCAR), com apoio de programas televisivos através da Rede Manchete;

1991
"Projeto Ipê" passa a enfatizar os conteúdos curriculares





1992
Núcleo de Educação a Distância do Instituto de Educação da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), em parceria com a Unemat (Universidade do Estado do Mato Grosso) e a Secretaria de Estado de Educação e com apoio da Tele-Université Du Quebec (Canadá), cria o projeto de Licenciatura Plena em Educação Básica: 1ª a 4ª séries do 1º grau, utilizando a EAD.


Fontes:
PLT - história da educação e da pedagogia
http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/cronologia.htm#bras

SÃO PAULO – SP
2012HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

A ATPS APRESENTADA À DISCIPLINA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA MINISTRADA PELO PROFESSOR RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO JUNIOR, DOCENTE DO 3°SEMESTRE DO CURSO DE PEDAGOGIA.

Anhanguera educacional unidade Pirituba

Introdução A palavra educação tem sua origem dos verbos latinos da palavra educare que significa alimentar, transmitir informações a alguém. No trabalho iremos abordar os principais contextos para a educação, apresentando uma melhoria para o indivíduo.
 Etapa 1 - o trabalho que nos foi proposto é o de ler no PLT a história da educação e da pedagogia-geral e do Brasil e justificar a importância da história da educação.
A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
A história da educação tem uma finalidade, desenvolver o indivíduo para ele ser um homem de conhecimento e civilizado. Desde que a linguagem surgiu, a educação garante a sobrevivência do homem, não só na vida pessoal como na coletiva também para que cada um tenha suas diretrizes de transformação. Os estudos sobre a história da educação é bastante escassos, por muitos séculos não existiam professores e todos os adultos ensinavam aos jovens. Conforme foi acontecendo o desenvolvimento, começaram a aparecer à necessidade de pessoas especializadas que garantissem a formação do sujeito. No período medieval a situação começou a mudar, os jesuítas dominaram o sistema de ensino onde a influência da doutrina cristão-católica era bem definida para a vida humana. No século xv uma nova fase da educação começa a partir desse momento a concepção do homem e do mundo se basea numa personalidade humana livre e na realidade presente. Este tipo de educação é despojado, prazerosa e criativa dando início a um domínio de técnicas, estudos e artes. Depois de diversas histórias, a revolução francesa tentou plasmar o educando a partir de um conteúdo programático trazendo dificuldades para a sua reconstituição. Embora a história da educação possibilitará um questionamento problemático nos dias de hoje seus momentos histórico poderá trilhar caminhos novos para a educação,tanto é que no séc.18,os educadores profissionais em nosso país fundaram em 1835 ,na cidade de Niterói no rio de janeiro a primeira escola de formação dos educadores profissionais.Então se o sujeito ter força de vontade,novas ideias encontrará novas possibilidades para o estudo e se compreendermos a história do passado poderemos contribuir para a história do futuro. Fontes: PLT- História da Educação e da Pedagogia http://ifspedagogiasertaozinho.edublogs.org/files/2011/08/Historia_da_Educacao_I-pqm88d.pdf






HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA                                                    


Anhanguera educacional unidade Pirituba



ATPS – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA




A ATPS APRESENTADA À
DISCIPLINA DA HISTÓRIA
DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
MINISTRADA PELO PROFESSOR
RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO
JUNIOR, DOCENTE DO 3°SEMESTRE DO CURSO
DE PEDAGOGIA.



Introdução

O presente trabalho tem como propósito viabilizar a história da educação no Brasil e no período colonial em torno da educação jesuíta, apresentando informações de como era a escola em outros tempos.



Etapa 2 - o trabalho que nos foi proposto é de ler no PLT a história da educação e da pedagogia-geral e do Brasil, baseando nos estudos realizados vamos redigir um texto dissertativo sobre “A origem da educação escolar no Brasil- a ação dos jesuítas como parte do movimento da contra-reforma
“Católica.”

A origem da educação escolar no Brasil - a ação dos jesuítas como parte do movimento da contra reforma-católica.


Antes da independência, em um período geralmente classificado como pertencente ao final da época colonial, o Brasil foi elevado a Reino, deixando de ser tratado e considerado como uma mera colônia, Em 1789 havia começado a Revolução Francesa, um jovem general tinha chegado ao poder, seu nome era Napoleão Bonaparte. Ele manteve as leis revolucionárias que assustavam os reis de toda a Europa, mas tornou a França um Império, dominando boa parte da Europa e entrando em confronto direto com a Inglaterra. Napoleão ordenou um bloqueio naval às Ilhas Britânicas, tentando desestruturar seu comercio e abastecimento. D. João, casado com a espanhola Carlota Joaquina, era um jovem tido como mais abobalhado ainda que D. José, não tinha firmeza em suas opiniões e costumava fazer aquilo que os seus conselheiros mandavam. A verdade é que D. João não havia sido criado para ser rei, era o seu irmão mais velho que estava destinado a ocupar o trono, mas morreu de varíola.
Embora este indivíduo de aspecto abobalhado, considerado como o rei mais feio e estúpido da Europa, que teve de enfrentar o grande dilema da história de Portugal.
O apoio lusitano era vital tanto para a França como para a Inglaterra, o país estava em posição estratégica privilegiada. Caso Portugal ficasse nas mãos dos franceses, o poderio britânico poderia ser abalado por um bloqueio naval de fato eficiente.
Por outro lado, ficando do lado dos ingleses, o bloqueio naval francês perderia grande parte de sua eficácia, porque a Inglaterra contaria com uma base de apoio no continente para abastecer sua frota.
Diante do impasse, D. João VI apelou, como fazia sempre, aos seus conselheiros, mas eles ficaram divididos entre si, alguns a favor da Inglaterra e outros da França, deixando o príncipe regente completamente perdido e sem saber o que fazer.
A situação geopolítica da Europa, dividida entre a França e a Inglaterra, havia chegado a tal ponto que a neutralidade portuguesa havia se tornado impossível.
Os dois lados tinham dado um ultimato a Portugal: ou se Unia a um dos lados ou seria considerado inimigo dos dois.
Quando os franceses cansaram de esperar pela decisão do hesitante D. João VI, marchando através da Espanha com 23 mil soldados rumo a Lisboa, Strangford conseguiu convencer o regente a deixar Portugal entregue ao cuidado dos ingleses.
Pelo acordo, a Inglaterra enviaria tropas para proteger o país da invasão francesa, D. João iria para o Brasil com sua corte, continuando a governar Portugal de lá, sendo inclusive oferecida uma armada inglesa para levar o príncipe em segurança.
D. João não veio para o Brasil sozinho, junto com ele estava toda sua corte, que incluía mais 10 mil nobres e os maiores intelectuais de Portugal.
Além disto, vieram para o Brasil setecentas carroças e carruagens, móveis rebuscados, obras de arte e, o mais importante, todos os arquivos portugueses e sessenta mil livros para melhoria do sistema educacional. Antes com um acesso restrito a uns poucos privilegiados, virou a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, aberta a todo o público, a primeira biblioteca pública do país, justamente em um momento em que mesmo as bibliotecas privadas eram raras.
As melhorias que a mudança da corte para o Brasil trouxeram não se resumiram apenas a criação de uma biblioteca pública.
Tendo sido transferido o governo para o Rio de Janeiro, então sediando a corte, o Brasil não podia continuar uma simples colônia, foi elevado à categoria de Reino Unido ao lado de Portugal e do Algarve.
A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como sede do governo português não por sua infraestrutura, mas pela localização geográfica e maior distância do cenário da guerra, possuindo facilidade de comunicação marítima com a África e a Ásia.

Dentro deste contexto, procurou também modificar o ambiente cultural no Brasil, abrindo os portos brasileiros, em 1808, aos navios de todas as nações.
Uma medida que envolveu outras questões que não apenas a cultural obviamente, mas o que atraiu um bom número de intelectuais estrangeiros que foram responsáveis por um enorme salto no campo educacional.
 Em 1816, sob a influência de Antônio de Araújo de Azevedo, o Conde da Barca, intelectual de orientação francesa, D. João organizou a vinda de uma missão francesa composta por intelectuais para o Brasil.
Para estes intelectuais franceses, o convite representou a possibilidade de escapar de represarias do novo governo que estava sendo formado na França.
Na chamada missão francesa, vieram intelectuais e artistas que seriam responsáveis por uma mudança radical na cara do Rio de Janeiro.
Eles fizeram escola, formando um grupo de intelectuais brasileiros que seriam vitais dentro do sistema educacional do Brasil durante o Império, inclusive, acabando gradualmente com a falta de professores que estava em voga aqui.
Sob influência das quarenta e seis pessoas que vieram na missão francesa, foram criados diversos órgãos e departamentos de Estado, tal como Academia de Belas Artes.
No entanto, depois que a academia começou a funcionar, intrigas internas, acusações do embaixador francês no Brasil de serem os artistas subversivos e contrários à monarquia, além do ciúme dos artistas brasileiras, praticamente expulsou quase todos os franceses.
Alguns deles voltaram para a França e outros permaneceram no Brasil como professores particulares, dando inicio a uma tradição que se perpetuaria durante o Império.
Apesar de D. João VI e da missão francesa, em certa medida, ter fracassado depois de alguns anos, o fato é que a vinda da corte para o Brasil gerou a fundação de instituições de nível superior, antes inexistente.

Durante o governo de D. João foram estabelecidas ainda, no Rio de Janeiro, quatro instituições que iriam estimular as ciências no Brasil: o Jardim Botânico, um observatório astronômico, um museu da mineração e um laboratório químico.
No ensino elementar e médio, nenhuma mudança foi feita, mas, apesar das instituições criadas terem sido fundadas principalmente para dar emprego aos nobres e intelectuais que tinham vindo com D. João de Portugal, a fundação de instituições de nível superior e de cunho cientifico iriam formar um quadro de homens capacitados a exercerem a profissão docente.

O grande legado do governo de D. João VI para o ensino elementar e médio foi a criação da Imprensa Régia.
O primeiro livro editado foi a Riqueza das Nações de Adam Smith, passando a editar também um jornal diário, chamado a Gazeta do Rio de Janeiro.
Ato que foi acompanhado da extinção da proibição da imprensa no Brasil, o que culminou imediatamente com a fundação de tipografias particulares no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Os livros, antes de difícil acesso, por serem muito caros, uma vez que necessariamente importados, ficaram mais acessíveis, facilitando, em alguns casos, o autodidatismo nas províncias mais distantes e periféricas.

Em 1822, o Brasil ficou independente pelas mãos de um príncipe português, De qualquer modo, consolidada a independência, D. Pedro I convocou a Constituição da mandioca, assim chamada porque só poderiam votar, para eleger representantes, aqueles que possuíssem uma renda equivalente a cento e cinquenta alqueires de mandioca, de forma que o número de eleitores foi restrito, pois poucos tinham estas posses.
D. Pedro I cercou a assembleia, em 12 de novembro de 1823, com tropas, destituindo seus membros, prendendo alguns deputados, em um episódio que ficou conhecido como a Noite da Agonia.
Em seguida, engavetou a Constituição que estava sendo elaborada e fez ele mesmo uma nova, promulgada em 1824.
As leis que serviriam de base à organização do ensino no Brasil foram tributárias desta Constituição, ficando em vigor, com poucas alterações, até a proclamação da República em 1889.
Não obstante ao fato da educação ter se tornado elitista, seguindo a tendência iniciada por D. João VI, reforçada durante o reinado de D. Pedro II, as leis promulgadas por D. Pedro I tiveram como objetivo formar um sistema educacional popular e gratuito.

A ideia era estimular o desenvolvimento de uma cultural nova, fomentando o sentimento de Nação.
A intenção fracassou não por falta de vontade política, mas pela falta de recursos, pela pobreza do país.
No entanto, influenciada pelos ideais da Revolução Francesa, que pregava o acesso a educação garantida a todos, a Constituição de 1824 era cheia de termos vagos e projetos para melhorar as condições do ensino.
Na pratica leis complementares tiveram que ser promulgadas, visando tornar o ensino no Brasil operacional, embora algumas destas medidas contrariassem a própria Constituição. Diante da falta de recursos para fazer funcionar o item 32, do artigo 179 da Constituição, que dizia que a instrução primária gratuita deveria ser garantida a todos os súditos do Imperador, foi estabelecida uma lei dando ampla liberdade irrestrita ao estabelecimento de novas instituições de ensino.
Portanto, na realidade, a nova medida contrariava a Constituição, que alias teria de ser modificada. Além disto, mesmo a fundação de escolas particulares não garantia um ensino de qualidade, pois o objetivo da iniciativa privada era o êxito financeiro, não existindo uma preocupação em discutir e tentar melhorar as condições econômicas e sociais do país ou ajudar no desenvolvimento nacional.
De qualquer modo, havia a falta de professores nas poucas escolas mantidas pelo Estado, isto não pela falta de profissionais capacitados, porque eles existiam em grande número, graças às instituições fundadas por D. João VI, mas porque os salários eram tão baixos que não atraíam estes profissionais para a carreira docente.
O anseio só foi atendido parcialmente pela lei de 11 de agosto de 1827, criando dois cursos jurídicos, um no Convento de São Francisco, em São Paulo, mais conhecido como a famosa faculdade de Direito do Largo São Francisco, que começou a funcionar em março de 1828, e outro no Mosteiro de São Bento, em Olinda (Pernambuco), instalado no dia 15 de maio do mesmo ano.
Estes dois cursos tiveram grande importância na formação das elites políticas brasileiras e na mentalidade jurídica do Império.
Foram, além disto, centros de irradiação de novas ideias filosóficas, movimentos literários, debates e discussões culturais que interessavam à mentalidade da época.
Mais do que escolas de formação de advogados, constituíram verdadeiras faculdades de filosofia, ciências e letras.
Tendo atendido parcialmente os apelos da elite, o Imperador tentou ampliar o acesso à educação elementar.

Uma lei, promulgada em 15 de outubro de 1827, determinou a criação de escolas elementares em todas as cidades, vilas e lugarejos.
Nas povoações mais populosas deveria ser estabelecida uma escola para meninos e outra para meninas, enquanto nas demais zonas o ensino poderia ser misto. Entretanto, o baixo salário dos professores continuava a ser o grande obstáculo ao sucesso desta medida, uma vez que as vagas nunca eram preenchidas, faltavam ainda recursos para construir escolas e fornecer material pedagógico.
O Império tentou contornar estas dificuldades, usando espaços cedidos pelos interessados, em geral fazendeiros, aumentando o salário dos professores, como forma de atrair docentes, adotando o método Lancaster de ensino. Pelo método inglês Lancaster, então adaptado à realidade brasileira, um único professor ficava responsável por um grande número de escolas.
Trabalhava em sistema de rodízio, escolhendo monitores entre os alunos mais adiantados, que ficavam responsáveis pela turma na ausência do professor.
Este sistema de ensino não tinha grande qualidade e não conseguiu atrair o interesse de muitos alunos, fracassando. O que levou a promulgação de um ato adicional à Constituição em 1834, descentralizando a organização e administração do ensino elementar e médio, em uma tentativa de tornar mais ágeis as possíveis soluções em âmbito regional e local.
Em 1854, D. Pedro II, então já há alguns anos no poder, reformulou o conteúdo ministrado e a própria estrutura do ensino básico.
O ensino elementar passou a chamar-se ensino primário e, apesar de ter duração variável de aluno para aluno, a rigor passou a durar quatro anos, sendo dividido em elementar e superior.
Alguns anos antes, mais especificamente em 1837, visando criar condições para que a reforma do ensino primário desse certo, havia sido criado no Rio de Janeiro o Colégio Pedro II.
Um centro formado de professores que exigia sete anos de estudo para conferir o diploma. Depois de estudarem conteúdos variáveis, embora fragmentados, os estudantes, após os sete anos de estudo, recebiam o grau e a carta de bacharel em letras.
Isto depois de prestarem juramento perante o Ministro do Império, o que dava direito a lecionar para o primário.
Assim, o Colégio Pedro II serviu de modelo para a criação de escolas semelhantes ao atual magistério nas Províncias.
Estas escolas tinham como intenção disponibilizar uma mão de obra que aceitasse os salários pagos pelo Estado e que ao mesmo tempo não tivesse outra opção.
Uma vez que as escolas particulares normalmente não empregavam esta mão de obra, trabalhando somente com pessoal de nível superior, muitas vezes chegando até a importar mão de obra.
Até a fundação do Colégio Pedro II, a profissão docente era exclusivamente masculina, a mulher podia ser tutora, mas nunca uma professora. Em certa medida a fundação do colégio Pedro II funcionou como um grande estímulo à criação de liceus de caráter técnico. Liceu era o modo como os estabelecimentos de nível médio passaram a ser chamados para distingui-los dos colégios, onde o ensino primário era ministrado.
Ao invés de acabar com a carência de professores, problema que em parte foi resolvido, começaram a faltar alunos. Isto porque, mesmo sendo o ensino gratuito, o material didático não era suficiente.
É interessante notar que até certa altura a maioria das escolas privadas não estava vinculada à igreja católica. Entretanto, a partir de 1845, os jesuítas, cuja ordem havia sido dissolvida pelo Papa por influência de Pombal, depois de terem sua ordem restabelecida, começaram a voltar para o Brasil.
Diferente de antes, uma vez que haviam tido seus bens confiscados pelo Estado ou pela própria Igreja, fundaram escolas particulares, contratando professores profissionais não para lecionarem.
Rapidamente os jesuítas estabeleceram uma rede de escolas tidas em alta conta pela elite.
Eles foram seguidos por outras ordens masculinas e, mais tarde, femininas, que também fundaram colégios e liceus particulares, suprindo em grande parte o vácuo deixado pelo Estado.
A grande maioria destes estabelecimentos existe até hoje, figurando entre os melhores e mais conceituados estabelecimentos de ensino.
Durante o período Imperial surgiu um sistema dualista, dividido entre a escola pública de qualidade questionável e a particular.

O Império constituiu o grande período preparatório que daria origem as realizações que a República iniciaria.
A guerra do Paraguai ofereceu a primeira oportunidade para os primeiros grandes movimentos de massas humanas no Brasil.
Muitos dos escravos e dos homens comuns revelaram-se tão capazes quanto os jovens oficiais de brasão de armas, desenvolvendo um novo sentimento de igualdade e camaradagem.
O que levou a uma melhor compreensão da realidade brasileira e a identificação do sistema educacional como uma das raízes do atraso do Brasil.
Dentro deste contexto, surgiu uma nova mentalidade que culminou com o projeto Rodolfo Dantas em 1882.
Onde pela primeira vez no Brasil, ao se tentar planejar a educação, não se perdia de vista o fato de que a institucionalização educacional estava em relação estreita com o desenvolvimento da sociedade e com os seus recursos econômicos e financeiros.

Por sua vez, deveriam ser fundadas mais escolas para facilitar o acesso das camadas menos favorecidas.
Além da atenção especial a formação de professores, o projeto recomendava que fosse feita uma reformulação das disciplinas ministradas, visando torná-las mais integradas umas com as outras e com o mundo pós-revolução industrial.
No entanto, o projeto nunca chegou a ser posto em pratica, antes que se quer isto fosse cogitada, a monarquia caiu e foi proclamada a República.
Caberia ao governo republicano se inspiraria em muitas das recomendações presentes no dito projeto ou mesmo no resultado dos debates em torno dele.


Fontes:
PLT – história da educação e da pedagogia
http://fabiopestanaramos.blogspot.com.br/2011/02/educacao-no-brasil-imperio.html




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SÃO PAULO – SP
2012

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