“Memória da
Educação Escolar no Brasil Contemporâneo”
Os fundamentos da Educação Escolar no Brasil
Contemporâneo devem ser entendidos como um livro de história real, com suas
fases de mudanças, atravessando sempre com muitas lutas, desafios á novos
conhecimentos.
É importante ressaltar que essa história tem
sentimentos que nos favorece sempre a busca de novos estudos, é o século da mídia!
Estruturas construtivas e um pensamento de
comprometimento de transformações positivas, para uma escola sempre buscando o
melhor para os nossos alunos.
O professor tem que ser persistente em ser um
construtor de valores.
Sendo
um modelo para nossas crianças, cativando-as para um conhecimento de
ferramentas de lições de vida, amor, dedicação!
Principais
Etapas da Educação
QUADRO
CRONOLÓGICO
Período Jesuítico (1549-1759)
A campanha de Jesus foi fundada por
Inácio de Loiola e um pequeno grupo em Paris, com intuitos catequéticos em
função da Reforma Protestante, sendo que os primeiros jesuítas chegaram aos
territórios brasileiros em março de 1549, comandados pelo padre Manoel da
Nóbrega, logo após 15 dias fundaram a primeira escola Elementar Brasileira em
Salvador.
Período Pombalino (1760-1808)
Por um alvará de 28 de junho de 1759
todas as escolas jesuíticas e todas suas colônias foram implantadas a aula de
latim, grego e retórico, cria-se também a diretoria de estudo que passou a
funcionar após o afastamento de Pombal.
Para Marques de Pombal não confia à
educação jesuítica, mas sim o interesse comercial, pós as escolas da C IA de
Jesus tinha o objetivo de servi os interesses da fé, e para pombal deveria
servir aos interesses do estado.
Período Junino (1808-1821).
Em 1808, é fundada a Escola de Educação,
onde se ensinava as línguas portuguesa, francesa, retórica e aritimetrica,
desenho e pintura, criou-se também a Academia da Marinha, no Rio de Janeiro, na
Bahia e no Rio de Janeiro é criado o curso de cirugia.
Em 1810, é fundada a primeira Biblioteca
com livros trazidos de Portugal doados
por D. João, cria-se em 1812 á criado na Bahia cursos de agricultura,
criou-se também a Escola de serralheiros em Minas Gerais.
È criada em 1816, a Escola Real de
Ciências, Artes, e Ofícios, e em 1817 é criado o curso de Química na Bahia, em
1820 a Escola Real de Ciências, Artes e Oficio muda para Real Academia de
Pintura e Escultura, e Arquitetura Civil e em seguida para Academia de Artes.
Período Imperial (1822 - 1888)
Em 1822 , um decreto de 1 de março ,
cria-se uma escola baseada no método lancasteriano ou ensino mútuo , ou seja
somente um professor para cada escola.
Em 1824 a Constituição outorgada pela
Assembléai Constituinte , dizia em seu Artigo 179, que a instituição primária
era a garantia para todos os cidadãos.
Em 1825 é criado o curso Jurídico provisório
na Corte, em 1827 é criado em São Paulo e Olinda é criado o curso de Direito.
Em 1822 a Faculdade de Medicina, muda-se
para Academia Médicos Cirúrgicas do Rio de Janeiro e da Bahia, em 1834 o Ato
Adicional de Reforma Constitucional, dizia que a educação e secundaria ficaria
á cargo das províncias, restando á Administração Nacional do ensino Superior.
Em 1835, é criada uma escola normal em
Niterói, à primeira do Brasil, em 1836, é criada uma Escola normal na Bahia,
São criados também os Liceus da Bahia e da Paraíba, em 1838, funda-se no Rio de
Janeiro o Colégio Pedro II.
Em 1839 cria-se no Estado do Pará uma
Escola Normal, em 1845 cri-se uma Escola Normal no Ceará, 1846 criou-se uma
Escola Normal no Estado de São Paulo.
Em 1849 Gonçalves Dias é incumbido de
estudar as condições de ensino para as Províncias do Norte, em 1854, o Decreto
133 1.a de 17 de fevereiro, reforma os ensinos primários e secundários exigindo
professores credenciados.
Em 1857 é proibido matricular crianças
negras e escravos e negros mesmo que libertos, em 1870 é criado à primeira
Escola Convencional Protestante, a Escola Americana, Escola primária de cunho
Plebesteriano.
Em 1872, o Brasil contava com uma
população de 10 milhões de habitantes, porém apenas 150 mil alunos matriculados
em Escolas primárias, o índice de alfabetização era de 66,4%, em 1874é criada a
Escola Politécnica.
Em 1880 surge à primeira Escola Normal
da Capital do Império, em 1881, é criado o Colégio Piracicabano de cunho
Metodista, 1884, cria-se a Escola Neutralidade de cunho positivista.
Em 1888 cria-se no Estado do Rio de
Janeiro o Instituto Pauster.
Período da Primeira Republica (1889 -
1929)
Os alunos matriculados nas Escolas
correspondiam a 12% população em idade Escolar.
Em 1890, o Decreto 510 diz que: o ensino
será leigo e livre em todos os graus, gratuito no primário.
O Código Epitácio Pessoa de 1901 incluía
a lógica entre as matérias e retirava a biologia, a Reforma Rivadivia Correa em
1911, pretendeu-se que o curso secundário se tornasse formador de cidadões.
Período da Segunda Republica (1930 -
1936)
Em 1930 o Educador Lourenço Filho
publica “Introdução ao Estudo da Escola Nova”, o educador Fernando de Azevedo
cria a Biblioteca Pedagógica Brasileira, os alunos matriculados nas escolas
correspondem a 30 %%.
Em 1931 o Governo Provisório sanciona os
Direitos, organizando os em sinos secundários e as Faculdades ainda
inexistentes, estes decretos ficaram conhecidos como “Reforma Francisco
Campos".
Em 1932 um grupo de Educadores lança a
nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, regido por Fernando de
Azevedo.
Em 1933, cria-se uma nova orientação a
Educação Rural e Reformula o Aparelho
Escolar, em 1934 a Nova Constituição diz: que a Educação éw um direito de
todos.
Em 1935, cria-se a Universidade do Distrito
Federal.
Em 1936 os poderes Públicos mantém e
controlam 73, 3% das Escolas do País.
Período do Estado Novo (1937- 1945)
Em 1937 a Nova Constituição enfatiza o
ensino Pré Ocasional e Profissional, 1838 é Criada a União Nacional dos
Estudantes e o Instituto Nacional de Estudo Pedagógico.
Em 1939 é criado o serviço Nacional de
Radiodifusão educativa, em 1940 é criado o Departamento Nacional da Criança, vinculado
ao Ministério da Educação e da Saúde.
Em 1941 é criado o Serviço de
Assistência aos Menores, em 1942 é criada a Reforma do Ensino secundário, em
1943, é fundada a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Em, 1944, é publicada a Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Em 1945 é Criado o Instituto Rio Branco.
Período da Nova República (1946 - 1963)
Em 1946 o Ministro Raul Leitão da Cunha
regulamenta o ensino normal, em 1950 é inaugurado o Centro Popular de Educação
dando de inicio a ideia de Escola - Classe e Escola Parque.
Em 1952 é iniciada uma didática baseada
nas teorias de Piaget, em 1953, a Educação começa a ser administrada por um
Ministério próprio, em 1961 a Prefeitura Municipal de Natal inicia uma Campanha
de Alfabetização.
Em 1962 é criado o Conselho Federal de
Educação.
Em 1963 é realizado o Primeiro Encontro Nacional
de Alfabetização e Cultura Popular.
Período Regime Militar (1964 - 1985)
Em 1964, muitos educadores começaram a
sofrer perseguições pelos seus pensamentos ideológicos, neste período o Regime
Militar espelhou-se em um caráter antidemocrático.
Deu-se grande expansão da Universidade
no Brasil, foi criado também o Mobral que teve seu fim em 1985 criando em seu
lugar o Projeto Educar.
Período Abertura Política (1986 - 2003)
Com o fim do Regime Militar se começa a discutir
as questões de uma maneira democrática e aberta. Nesta fase cria-se os
Programas Educacionais: Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica -
SNAEB; Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM; Parâmetros Curriculares Nacionais
- PCNs; Exame Nacional de Cursos - ENC.
Referências Bibiográficas: WWW.
pedagogiaemfoco.com.br
Maria Estela Andrade Santiago RA 3229535236
Maria Lúcia dos Santos Silva RA 3226042928
Roberta Coelho RA
3203494858
Stefhanie Ferreira RA 3226022673
A História cumpre em explicar um processo de reconstruir um passado.
Ajuda as pessoas a darem um sentido em seus presentes, como valorizar seu passado, como viver e lidar o seu futuro.
Na História da Educação entende-se que é muito importante saber do que passou, sabendo se constrói bases de conhecimento, cultura, sociedade, acrescentando seus valores.
As mudanças fazem com que descrevemos os tempos esquecidos.
Na era da modernidade começaram novos estudos assim como o Iluminismo, positivismo, feudalismo e outros, e através desses tempos que se desenvolveram técnicas, muitas ciências de pensadores que chegaram á conclusões e experiências auxiliares que garantia as verdadeiras fontes de ciências.
Com essas conclusões que se pode até chegar a um consenso de como se pode chegar a uma tese, de como ter a certeza de algo que se aprende levando a um conhecimento, aprendizado.
Sendo assim de século em século acontece as mudanças e relatamos nossos conhecimentos, sendo assim muito importante para História da Educação.
O Brasil teve um momento histórico com poucos historiadores chegando a fazer reflexões na época que nossa Educação tratava-se de conhecimento histórico que fazia como se pensar em levar a ação pedagógica e cursos específicos chegando ao magistério e escolas normais.
Importante ressaltar a História da Educação ainda há muito a ser modificado, desenvolvendo-se um trabalho pedagógico com muitas experiências inovadoras , bons profissionais que se dedicam com muito amor no que se faz, fazendo novas Histórias da Educação.
Nome: Maria Estela Andrade Santiago RA: 3229535236
Nome: Maria Lucia dos Santos Silva RA: 3226042928
Nome: Roberta Aparecida Coelho RA: 3203494858
Nome: Stefhanie Ferreira da Silva RA: 3226022673
A Origem da Educação escolar
no Brasil – Ação dos Jesuítas como parte do movimento da contra-reforma
católico.
A ação dos jesuítas no Brasil
foi muita intensa, eficaz duradoura com muita importância para nossa história,
pois foi um processo de uma criação de escola “ler e escrever”.
A catequese promovida aos índios,
aos filhos dos colonos, formou sarcedotes, a fé e moral foi naquela época com
os jesuítas uma formação um pouco rígida e com sérios desafios para se adaptar
ao local.
Primeiros historiadores que
surgiram na época com origens educacional no Brasil, Tomé de Souza (1549),
padre Manoel de Anchieta (noviço de 19 anos), Fernando Azevedo e outros, cada
um com suas experiências e levando consigo seus desafios como empreendedores na
fé religiosa, evangelizadora, organizando estruturas culturais e de muito aprendizado,
deixando marcas até hoje, de modo que o cristianismo representou a vocação
humana que implicou a integração e unidade em seus empenhos também como
educadores na esperança de acentuar as semelhanças, pois todos eram seres
humanos e apagavam diferenças.
Surgiu a primeira escola com
os filhos de índios e de colonos, pois a função foi separar os catequizados e
os mais interados.
Hoje em dia pensamos que
nossa educação não seria a mesma se não tivesse existido Colégio dos jesuítas.
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