segunda-feira, 4 de junho de 2012

GRUPO POTYARA


“A origem da educação escolar no Brasil- a ação dos
jesuítas como parte do movimento da contra-reforma católica”

De inicio, podemos admitir que o homem seja um ser histórico, já que suas ações e pensamentos mudam no tempo, á medida que enfrenta os problemas não só da vida coletiva, como também   da experiência pessoal.
      A história é a interpretação   da ação   transformadora do homem   no tempo. A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural.
      O trabalho que seria a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
      Se o homem é o resultado por esse processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na realidade, não há um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os educadores. Melhor seria referirmo-nos a uma condição humana, resultante do conjunto das relações sociais, que se transformam no decorrer do tempo. Ou seja, não compreendemos o homem fora de sua prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto. Portanto, vimos que através do trabalho, o homem atua sobre o mundo transformando-o. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, ao mesmo tempo em que estabelece projetos de mudança. Ou seja, o homem se insere no tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro.
      Pensar o passado não deve ser visto como exercício de saudosismo, mera curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o futuro.
O espírito da Contra-Reforma católica é caracterizado por uma defesa tão intransigente de prerrogativa da Igreja Católica sobre a educação, que acaba envolvendo na condenação tanto as iniciativas alheias à extensão da instrução às classes populares como toda inovação cultural.
A orientação educativa da Igreja Católica, como resposta ao protestantismo, foi fixada no Concílio de Trento. O concílio insistiu muito sobre os livros e sobre a escola.
O concílio condenou, com dez “regras”, várias espécies de livros, especialmente os livros sagrados, listando-os minuciosamente. Quanto às escolas, o Concílio de Trento providenciou a reorganização das escolas católicas, evocando explicitamente as antigas tradições.
            Além disso, o concilio instituiu os seminários, destinados a educar religiosamente e a instruir nas disciplinas eclesiásticas as novas levas de sacerdotes. O exemplo mais bem-sucedido de novas escolas para leigos, recomendado pelo Concílio de Trento, foi o das escolas dos jesuítas.

Karina, Katia, Potyara




Nenhum comentário:

Postar um comentário