“A origem da educação escolar no Brasil- a ação dos
jesuítas como parte do movimento da contra-reforma
católica”
De inicio, podemos admitir que o homem seja um ser
histórico, já que suas ações e pensamentos mudam no tempo, á medida que
enfrenta os problemas não só da vida coletiva, como também da
experiência pessoal.
A história é a interpretação da ação transformadora do homem no tempo. A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural.
O trabalho que seria a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
Se o homem é o resultado por esse processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na realidade, não há um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os educadores. Melhor seria referirmo-nos a uma condição humana, resultante do conjunto das relações sociais, que se transformam no decorrer do tempo. Ou seja, não compreendemos o homem fora de sua prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto. Portanto, vimos que através do trabalho, o homem atua sobre o mundo transformando-o. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, ao mesmo tempo em que estabelece projetos de mudança. Ou seja, o homem se insere no tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro.
Pensar o passado não deve ser visto como exercício de saudosismo, mera curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o futuro.
A história é a interpretação da ação transformadora do homem no tempo. A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural.
O trabalho que seria a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
Se o homem é o resultado por esse processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na realidade, não há um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os educadores. Melhor seria referirmo-nos a uma condição humana, resultante do conjunto das relações sociais, que se transformam no decorrer do tempo. Ou seja, não compreendemos o homem fora de sua prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto. Portanto, vimos que através do trabalho, o homem atua sobre o mundo transformando-o. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, ao mesmo tempo em que estabelece projetos de mudança. Ou seja, o homem se insere no tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro.
Pensar o passado não deve ser visto como exercício de saudosismo, mera curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o futuro.
O espírito da Contra-Reforma católica é
caracterizado por uma defesa tão intransigente de prerrogativa da Igreja
Católica sobre a educação, que acaba envolvendo na condenação tanto as iniciativas
alheias à extensão da instrução às classes populares como toda inovação
cultural.
A orientação educativa da Igreja
Católica, como resposta ao protestantismo, foi fixada no Concílio de Trento. O
concílio insistiu muito sobre os livros e sobre a escola.
O concílio condenou, com dez “regras”,
várias espécies de livros, especialmente os livros sagrados, listando-os
minuciosamente. Quanto às escolas, o Concílio de Trento providenciou a
reorganização das escolas católicas, evocando explicitamente as antigas tradições.
Além
disso, o concilio instituiu os seminários, destinados a educar religiosamente e
a instruir nas disciplinas eclesiásticas as novas levas de sacerdotes. O
exemplo mais bem-sucedido de novas escolas para leigos, recomendado pelo
Concílio de Trento, foi o das escolas dos jesuítas.
Karina, Katia, Potyara
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